No mês de fevereiro, o panorama internacional permaneceu estável, sem apresentar mudanças significativas. Observamos que as questões de inflação e do mercado de trabalho ainda não alcançaram os patamares de segurança esperados pelos Bancos Centrais, impedindo, assim, indicações mais claras sobre a iminência de um ciclo de redução das taxas de juros. É importante lembrar que um alto índice de empregabilidade resulta em maior liquidez nas mãos da população, impulsionando o consumo. Este fenômeno, por sua vez, pode sustentar níveis de inflação mais elevados do que o desejável, dificultando a decisão dos Bancos Centrais em iniciar o processo de corte nas taxas de juros.

Em nosso cenário local, a indefinição sobre a redução das taxas de juros internacionais nos permite adotar uma postura mais cautelosa em relação à diminuição da taxa Selic. Isso ocorre pois, diante de um cenário de juros mais altos em mercados mais desenvolvidos e considerados seguros, os investidores podem optar por alocar seus recursos nestas economias em detrimento da nossa. Similarmente ao que é observado internacionalmente, o Brasil também enfrenta um cenário de mercado de trabalho aquecido. Apesar dos aspectos positivos, este aquecimento resulta em um aumento do consumo familiar que, somado a pressões inflacionárias já existentes – como as causadas por condições climáticas adversas afetando a oferta de alimentos -, pode intensificar as pressões inflacionárias.

Adicionalmente, mesmo com menor destaque na mídia recentemente, a meta governamental de zerar o déficit fiscal permanece um ponto de interesse crítico para os investidores. O controle rigoroso dos gastos governamentais é considerado fundamental não apenas para a gestão da inflação, mas também para a manutenção da credibilidade do país junto ao mercado financeiro. Esta perspectiva reforça a importância de monitorarmos de perto as políticas fiscais, bem como seus impactos potenciais sobre o ambiente econômico e de investimentos.

Plano Inovar Previdência: encerrou o mês com 0,83% de rentabilidade, e acumula 53% de ganho em 5 anos, o que representa mais de 118% do CDI e mais de 160% do IPCA. 

Plano Família: encerrou o mês com 0,76% de rentabilidade, e acumula ganhos de 27,40% desde o início de suas operações (27 meses).