Conforme comentado nos meses anteriores, o mercado financeiro continua monitorando a evolução dos dados econômicos nos Estados Unidos, especialmente a inflação e o aquecimento da economia. Esses dados influenciam as expectativas sobre o início do processo de corte de juros. A inflação divulgada em abril e os resultados positivos de grandes empresas do setor de tecnologia impulsionaram os ganhos da bolsa internacional em maio (mais de 4%), refletindo o otimismo dos investidores, mesmo que a expectativa de corte de juros esteja para o final do ano.

Apesar disso, o cenário internacional não foi suficiente para contagiar positivamente os investidores no Brasil. Por aqui, em maio, destacaram-se os seguintes tópicos:

• As desconfianças renovadas dia a dia em relação ao comprometimento do governo com a meta fiscal;

• O placar da reunião do Banco Central, quando foi reduzida a Selic de 10,75% para 10,50%. A votação foi acirrada e dividida entre membros indicados pelo governo, favoráveis a um corte mais forte, gerou ruídos e dúvidas sobre a possibilidade de decisões futuras com cunho “menos técnico” e mais “político” a partir do fim do ano, quando a haverá a troca do comando da instituição; e

• A troca na presidência da Petrobrás. Após o movimento, os investidores interpretaram como uma possível ingerência da empresa.

Combinando esses fatores, vimos o preço de diversos ativos se deteriorarem no mês com a queda de mais de 3% da bolsa local, classe de ativos de maior impacto negativo nos resultados dos planos administrados pela Inovar.

A renda fixa (80% da alocação dos planos) apresentou excelente desempenho assim como os investimentos no exterior (4% da alocação), este que teve rendimento de 158% do CDI no mês e no ano supera 9% de rentabilidade acumulada.

MOVIMENTAÇÕES: Durante o mês de maio de 2024, concluímos as mudanças na carteira de Investimento Estruturado, iniciando a alocação nos fundos Daemon Nous Global, Kapitalo K10 e Genoa Capital Radar. Esta decisão foi baseada em critérios rigorosos, incluindo a performance histórica, redução de risco e a capacidade de superar o CDI. Analisamos qualitativamente e quantitativamente os fundos, garantindo que atendam às exigências regulatórias e ofereçam uma diversificação estratégica para nossos planos de benefícios.